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Notebook Azulejo Séc. XVIII Anjo

O Azulejo é uma das expressões mais fortes da Cultura em Portugal e uma das contribuições mais originais do génio dos portugueses para a Cultura Universal. Nesta peça retrata-se um pormenor de um painel de azulejos do séc. XVIII, período áureo da azulejaria portuguesa.

Estes cadernos têm capa dura, formato A5 (15 x 21cm) , 200 páginas lisas de 80gr, bolsa interior, fita marcadora e elástico para fechar.

Prod.: Notebook Azulejo Séc. XVIII Anjo

8,10 

REF: 80803 Categoria: Colecções: .

“O AZULEJO é um elemento identificativo da Cultura portuguesa, revelando algumas das suas matrizes profundas:
1. A capacidade de diálogo com outros Povos, evidente pelo gosto por Exotismos em que aos temas de uma cultura europeia se misturam, por exemplo, os das culturas árabes e indianas.
2. Um expedito sentido prático, revelado no uso de um material convencionalmente pobre, o azulejo, como meio de qualificação estética dos espaços interiores dos edifícios e dos espaços urbanos.
3. Uma específica sensibilidade que em Portugal se orienta mais para valores de Sensualidade do que de Conceito, manifesta logo pela preferência de um material colorido, reflector de luz, pela expressão imediata da pintura, e a escolha das próprias imagens mais centrada na descrição do real. ( In http://cvc.instituto-camoes.pt)

É a partir do séc. XVII, com a restauração da independência em 1640 que o azulejo passa a ter um papel de destaque na arquitetura portuguesa.

A expressão ganha pela nobreza a nível nacional leva à construção de novas residências palacianas que vão exigir um grande número de azulejos para revestir superfícies em interiores e jardins. Vão-se destacar as composições polícromas (amarelo, azul e também apontamentos em verde e castanho) de tradição holandesa. Durante quase 50 anos importaram-se dos Países Baixos conjuntos monumentais de azulejos. Reagindo à concorrência externa, as oficinas nacionais chamam a si pintores com formação académica e inicia-se o período de desenvolvimento da produção nacional, conhecido pelo ciclo dos mestres.

A partir da segunda metade do século XVIII o número de encomendas aumenta, (também vindas do Brasil) e a riqueza durante o reinado de D. João V (proveniente das minas de ouro e de diamantes do Brasil) permite o aumento sem precedentes da produção de azulejo de onde resultam os maiores ciclos de painéis historiados. Nas igrejas o azulejo reveste todas as superfícies, incluindo tetos e abóbadas e observa-se um complemento estético entre a talha dourada do período barroco português e as molduras ondulantes do azulejo.

A marca Terra Lusa apresenta várias coleções de produtos onde cada referência é um tributo ao Património Cultural de Portugal: notebooks, relógios, leques, eco sacos, mini guarda-chuvas, caixas de óculos, panos microfibra e capas ajustáveis para livros, todos divididos em temáticas com raízes em elementos tipicamente portugueses.

800 Anos de História, Cultura e Tradição que inspiraram a conceção das várias peças em que a tecnologia de qualidade se alia ao design contemporâneo.

Peso 340 g