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Pano de Microfibra Azulejo Camélia Séc. XVII

Pormenor de um painel de azulejos do séc. XVII designado por Camélia ou Japoneira.
Os séculos XVII e XVIII são considerados o período áureo da azulejaria portuguesa.

Os panos de microfibra são ideais para a limpeza de superfícies espelhadas ,como óculos, ecrãs e  tablets .19 x 19 cm. Apresentam-se numa saqueta com cartonagem bilingue explicativa do tema a que se referem. Coordenam com as caixas para óculos.

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Prod.: Pano de Microfibra Azulejo Camélia Séc. XVII

4,15 

REF: 40409 Categoria: Colecções: .

Frequente na azulejaria de padrão do século XVII, este motivo foi denominado por Santos Simões como “Camélia”, flor que deve o seu nome ao padre jesuíta Camelli e que foi conhecida como rosa da China ou rosa do Japão. Sendo, na verdade, de proveniência oriental, a fonte iconográfica deste motivo é a peónia, flor cuja representação foi veiculada na Europa pela porcelana chinesa do século XVI. A sua presença no azulejo português deve-se ao facto de esta flor ter sido confundida com uma rosa, razão porque não era vista como apenas mais um elemento decorativo, mas sobretudo simbólico. Com efeito, quando colocada em espaços religiosos dedicados a Nossa Senhora, a rosa simbolizava a ideia de pureza e virgindade, facto confirmado pela proveniência destes azulejos – o antigo convento de Nossa Senhora da Esperança, em Lisboa. (in Museu do Azulejo)

É a partir do séc. XVII, com a restauração da independência em 1640 que o azulejo passa a ter um papel de destaque na arquitetura portuguesa.

A expressão ganha pela nobreza a nível nacional leva à construção de novas residências palacianas que vão exigir um grande número de azulejos para revestir superfícies em interiores e jardins. Vão-se destacar as composições polícromas (amarelo, azul e também apontamentos em verde e castanho) de tradição holandesa. Durante quase 50 anos importaram-se dos Países Baixos conjuntos monumentais de azulejos. Reagindo à concorrência externa, as oficinas nacionais chamam a si pintores com formação académica e inicia-se o período de desenvolvimento da produção nacional, conhecido pelo ciclo dos mestres.

A partir da segunda metade do século XVIII o número de encomendas aumenta, (também vindas do Brasil) e a riqueza durante o reinado de D. João V (proveniente das minas de ouro e de diamantes do Brasil) permite o aumento sem precedentes da produção de azulejo de onde resultam os maiores ciclos de painéis historiados. Nas igrejas o azulejo reveste todas as superfícies, incluindo tetos e abóbadas e observa-se um complemento estético entre a talha dourada do período barroco português e as molduras ondulantes do azulejo.

A marca Terra Lusa apresenta várias coleções de produtos onde cada referência é um tributo ao Património Cultural de Portugal: cadernos, relógios, leques, eco sacos, mini guarda-chuvas, caixas de óculos, panos microfibra e capas ajustáveis para livros, todos divididos em temáticas com raízes em elementos tipicamente portugueses.

800 Anos de História, Cultura e Tradição que inspiraram a conceção das várias peças em que a tecnologia de qualidade se alia ao design contemporâneo.

Peso 20 g